1 de abril de 2013

Evento das luta de camponeses contra ditadura rememora, em Vitória de Santo Antão



Imagem:divulgação
Imagem: divulgação
O Comitê Estadual da Memória, Verdade e Justiça de Pernambuco (CMVJ-PE) realiza nesta segunda-feira, 1º de abril, a Primeira Jornada pelo Direito à Memória, Verdade e Justiça no Campo.
O encontro acontece no município de Vitória de Santo Antão,  Zona da Mata e marca o reconhecimento da  luta contra a repressão no campo durante o período da ditadura militar no Brasil (1964 – 1985),.
A programação inicia, às 7h, no emblemático Engenho Galileia. O local foi palco da luta pelo amplo direito à terra como meio de sobrevivência, onde surgiram a Ligas Camponeses.
Ali será lançada a pedra fundamental do  “Memorial das Ligas Camponesas do Brasil Francisco Julião”, em homenagem ao homem que liderou o movimento.
Anacleto Julião, membro da Executiva do CMVJ-PE, explica que a jornada faz parte do resgate das historias de lutas do povo brasileiro.
“Encontro como este, possibilitam que as gerações do presente possam conhecer a verdade do seu passado e a partir de então lutar pela construção de um futuro com igualdade direito e justiça”, ressalta.
A partir das 10h, no Instituto Histórico e Geográfico de Vitoria do Santo Antão (IHGVS), o público acompanhará depoimentos dos heróis da resistência no campo.
A programação se estende até às 21h com apresentações de violeiros, cordelistas, peças teatrais e documentários.
Haverá ainda uma exposição de livros que documentam o a história da resistêcia no campo.
O evento contará com a presença de Agassiz de Almeida, Clodomir Moraes, Geraldo Menucci, Gilney Viana. Além de representantes de movimentos de luta pela terra, Fetape, MST e CPT.
Com informações da assessoria da jornada.
Resgate – O CMVJ-PE  contribui com o resgate da memória histórica do Estado.
Dele fazem parte a sociedade civil organizada, representantes de movimentos sociais, ex-presos políticos, familiares de vítimas da ditadura, historiadores, estudantes, organizações não governamentais e Ministério Público.
Enquanto a Comissão da Memória e Verdade de Pernambuco, vinculada ao governo, possui caráter investigativo e não prevê punição  aos agentes da ditadura, o Comitê reafirma a luta por uma “memória aberta” respaldada pela justiça, em defesa dos direitos humanos.
Do diario de Pernambuco



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