13 de dezembro de 2013

Festa de fim de ano criam boas perspectivas para o comércio em Vitória de Santo Antão


           Faturamento no Fim de Ano deve crescer 2,5% em relação a 2012
Centro Comercial de Vitória de Santo Antão / Imagem: Blog Folha Vitoriense

Segundo levantamento da Federação do Comércio de Pernambuco (Fecomércio-PE) entre os empresários/gestores no varejo de Vitória de Santo Antão, a proporção dos que esperam obter maiores lucros nas vendas do Fim de Ano 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior não está muito distante da parcela dos que acreditam que o faturamento será menor. Enquanto 38,6% estão otimistas, 33,9% dos entrevistados acham que o faturamento desse Fim de Ano será menor do que o do ano passado.

De acordo com a pesquisa da Fecomércio as expectativas são mais promissoras nos serviços: 48,1% dos empresários/gestores acreditam que irão vender mais no Fim de Ano 2013 comparativamente ao mesmo período de 2012, proporção que chega a 36,8% entre os entrevistados do comércio tradicional. Tanto no comércio como nos serviços, verifica-se que o percentual de empresários/gestores que consideram que o faturamento no Fim de Ano 2013 em relação ao de 2012 deverá ser inferior é bem próximo, correspondendo a 34,0% no primeiro caso e a 33,3% no segundo. Os que acreditam que o desempenho deverá se manter no mesmo patamar do ano anterior correspondem a 29,2% dos empresários/ gestores do comércio e 18,5% dos empresários/gestores dos serviços.

A elevada proporção dos entrevistados que esperam um Fim de Ano pouco alvissareiro (com previsão de queda nas vendas ou que no máximo repetição do desempenho de 2012) se reflete na estimativa de que as vendas do Fim de Ano 2013 em relação ao mesmo período de 2012 deverão crescer apenas 2,5%, previsão que no comércio chega somente a 0,4%. Nos serviços, por outro lado, o crescimento sugerido deverá atingir 13,9%.

De acordo com 51,7% dos empresários/gestores que prevêem crescimento das vendas do Fim de Ano, esse desempenho está relacionado às ofertas e promoções que vêm sendo realizadas. As campanhas publicitárias foram mencionadas por 37,9% dos entrevistados como fundamentais para a elevação das vendas. Por sua vez, 17,2% atribuem o aumento do faturamento à manutenção do poder de compra dos consumidores.

Por outro lado, metade dos empresários/gestores consultados acredita que o faturamento só não será menor por conta das ofertas e promoções – fator que os leva a prever pelo menos a manutenção do volume de vendas verificado em 2012. Para 25,9% dos entrevistados, as vendas não melhorarão em 2013 em função do nível de endividamento e inadimplência dos consumidores, ao passo que 10,3% dos varejistas acreditam que as campanhas publicitárias ajudarão a manter as vendas este ano pelo menos no mesmo patamar verificado no ano de 2012.

Para os varejistas pesquisados que presumem que o faturamento do Fim de Ano 2013 será menor do que o do Fim de Ano 2012, essa expectativa se deve principalmente à concorrência (34,5% das respostas), enquanto 32,8% atribuem esse desempenho ao endividamento / inadimplência dos clientes e 15,5% conferem a queda nas suas vendas à perspectiva do aumento da inflação.
Em relação às vendas acumuladas do Ano 2013 em comparação às do Ano 2012, 39,2% dos empresários/gestores disseram que as vendas desse ano seriam melhores do que as do acumulado no ano passado. Os que acreditam que o faturamento acumulado ao longo de 2013 em relação ao de 2012 deverá ser mantido corresponderam a 28,7% das respostas, enquanto os que crêem que as vendas se reduzirão correspondem a 32,2%. A perspectiva de melhor desempenho no acumulado verificou-se nos serviços, onde 40,7% dos entrevistados acreditam que o faturamento acumulado previsto para 2013 crescerá em relação ao ano passado. Por outro lado, a proporção dos varejistas que sugeriram que as vendas irão se reduzir é mais elevada no comércio (34,0%).
A estimativa de crescimento do acumulado das vendas em 2013 em relação ao mesmo período de 2012, segundo declararam os empresários/gestores, é de 0,9%. Nos serviços, as expectativas são melhores: aumento de 8,1%. Já os entrevistados no comércio afirmaram que as vendas no acumulado do ano ficarão estáveis em relação ao ano anterior, mas com leve tendência de queda (-0,5%).

FATURAMENTO - Para os empresários/gestores varejistas de Vitória de Santo Antão, as expectativas em relação ao faturamento tanto do comércio quanto dos serviços no Fim de Ano 2013 não justificam a contratação de mão-de-obra temporária durante o período. Mais de ¾ dos entrevistados (76,0%) informaram não pretender contratar pessoas neste Fim de Ano 2013. Dentre os que externaram intenção de contratar trabalhadores temporários, 7,6% afirmaram já ter contratado, 13,5% informaram que irão contratar e 2,9% declararam que já tinham contratado e que pretendiam gerar mais postos de trabalho.

A maior intenção de contratar trabalhadores temporários foi observada nos estabelecimentos dos Serviços, com 29,6% demonstrando essa intenção; também nos Serviços, 7,4% dos entrevistados disseram que já tinham contratado, enquanto 22,2% afirmaram que iriam contratar. Quem menos demonstrou interesse na contratação de mão-de-obra temporária foram os empresários/gestores do comércio (22,9% dos entrevistados). Entre estes últimos, 7,6% dos consultados disseram já ter contratado, 11,8% ainda vão contratar e 3,5% afirmaram que já tinham contratado e que iriam contratar mais pessoas.

Entre os empresários/gestores que já contrataram ou pretendem contratar trabalhadores temporários em Vitória de Santo Antão, 44,1% devem efetivar essa mão-de-obra. Essa proporção é pouco mais elevada nos estabelecimentos dos serviços (46,6%), enquanto no comércio representa 18,2%. Entre as funções mais demandadas pelos empresários/gestores entrevistados em Vitória de Santo Antão para as festividades do Fim de Ano 2013, salienta-se a de vendedor (68,3% do quantitativo de mão-de-obra temporária estimada para ser contratada), o que geralmente acontece por conta do impulso sofrido pelas vendas nessa época do ano por conta dos festejos natalinos.

Os empresários intencionam contratar, ainda, caixa e serviços gerais, ambos com 12,2% das intenções. O interesse de contratar recepcionistas foi declarado por 9,8% dos entrevistados enquanto 7,3% demandam gerentes. No segmento do comércio, a preferência de contratação é por vendedores, enquanto nos serviços é por profissionais de serviços gerais. Destaca-se a demanda de contratação de ‘outras’ funções, entre as quais foram mencionados as de supervisor, conferencista, promotor de vendas, garçom, recepcionista, segurança e auxiliar administrativo, que no geral representam 26,8% das respostas dos entrevistados, proporção que alcança 62,5% dos entrevistados nos serviços e 18,2% no comércio .

O meio que os empresários/gestores mais utilizam para contratar mão-de-obra temporária é o de selecionar as pessoas através de currículos entregues nos estabelecimentos (73,2% dos entrevistados), proporção que é de 87,9% no comércio e de 12,5% nos serviços.  Outra opção sugerida com certo destaque foi o da contratação através da indicação de funcionários, apontada por 34,1% dos entrevistados; nos Serviços, esse é um meio utilizado por 62,5% dos empresários/gestores, enquanto no comércio foi apontado por 27,3% dos varejistas. Outra forma usada para contratar trabalhadores temporários foi a de indicação de outras pessoas, sugerida por 19,5% dos entrevistados, proporção que representa 37,5% nos estabelecimentos consultados nos serviços e 15,2% no comércio. A modalidade de contratação de pessoas através de entrevistas diretas foi indicada por apenas 4,9% dos varejistas pesquisados em Vitória de Santo Antão, situação que ocorre com mais freqüência nos estabelecimentos dos serviços (12,5% dos casos), ao passo que no comércio representa apenas 3,0% das respostas.

CONSUMIDORES

Festa de fim de ano criam boas perspectivas para o comércio em Vitória de St Antão

O levantamento da Fecomércio também abordou a expectativa dos consumidores em relação as compras de final de ano. Neste ano grande parte dos consumidores em Vitória de Santo Antão pretendem comemorar o Natal (62,6%) e o Réveillon 2014 (61,2%). É igualmente significativa a proporção de pessoas que pretendem realizar confraternizações (44,3%), confirmando assim a boa perspectiva para o comércio e serviços nesse período, não obstante a expectativa pouco otimista apresentada pelos empresários e gestores do setor no município.

De fato, as comemorações no fim de ano promovem gastos que podem vir a animar o setor terciário local, e tal aspecto é confirmado pela expectativa revelada pelos consumidores sobre os gastos neste período em 2013. Para 54,2% dos consumidores entrevistados, os gastos no fim de ano em 2013 serão maiores que os realizados em 2012. Apenas 18% esperam que os gastos em 2013 sejam mais modestos nessa época do ano e outros 27,8% acreditam que manterão o nível de gastos do ano anterior.

Consultados sobre qual a configuração desses gastos no fim de ano, a maior parcela dos consumidores indicou que as despesas serão realizadas com a compra de presentes (78,9%), com ceias e festas (62,2%) e serviços pessoais (30,8%). As comemorações em bares e restaurantes são intencionadas por 11,9% dos consumidores e as viagens são alternativas para 3,3% dos entrevistados.A configuração registrada pela sondagem aponta que o gasto médio por consumidor neste final de ano, em Vitória de Santo Antão, será de R$ 596. Este valor será 10,2% maior que o apresentado no ano anterior. Entre as classes de renda, a variação nos gastos previstos para o fim de ano é maior para os consumidores da Classe C, que prevêem aumento de 16,1% com relação aos gastos realizados no fim de ano 2012. Nas Classes A-B e D-E esse crescimento será de 14,4% e 9,3%, respectivamente. Vale salientar que além de indicar um aumento substancial, a Classe C também assinala a maior média de gastos entre as classes de renda observadas na pesquisa.

Entre os que anseiam presentear parentes e amigos neste fim de ano, o gasto médio com este item de despesa deverá ser de R$ 359. Os gastos com serviços pessoais, em salões de beleza e outros, será de R$ 281, ligeiramente maior que o gasto médio com as despesas das ceias e festas nas comemorações do Natal e Réveillon. As comemorações ou confraternizações em bares e restaurantes, por sua vez, promoverão um gasto de R$ 180 por consumidor que deseja frequentá-los e as despesas em viagem incorrerão em um gasto médio de R$ 790.
Os produtos mais procurados pelos consumidores que desejam presentear são os itens de vestuário (71,1%), calçados (52,5%) e brinquedos (30,6%), seguidos de perfumes e cosméticos (26,1%) e bijuterias, relógios e óculos (24,3%). Em menor proporção, está a procura por itens de cama, mesa e banho (3,2%), livros (2,5%) e móveis e eletrodomésticos (1,8%). Os itens de informática e telefonia celular, por sua vez, são preferência para menos de 1% dos consumidores.

Não obstante serem menos demandados, os artigos de informática e telefonia celular geram um gasto de R$ 680 por consumidor. As compras de vestuário, produto preferido entre os presenteáveis, geram um gasto médio de R$ 247/consumidor, enquanto os móveis e eletrodomésticos devem resultam em um gasto de R$ 206/consumidor.

Sobre as formas de pagamento, 84,4% dos entrevistados confirmaram a preferência pelo uso do dinheiro neste fim de ano. O cartão de crédito também foi apontado como um importante meio de pagamento, segundo 64,2% das respostas. Esse comportamento indica que os consumidores de Vitória de Santo Antão priorizarão o pagamento à vista das despesas, de modo a não comprometer a capacidade de gasto em função do pagamento de dívidas assumidas pelas compras no fim de ano.

Em menores proporções, os pagamento à vista com débito em conta (7,5%) e à prazo com carnê (6,7%) também foram assinalados. Os pagamentos com cheque foram indicados como opção por menos de 2,0% dos entrevistados. Consultados sobre o local onde pretendem realizar as compras, 85,9% dos consumidores optarão pelo comércio tradicional. É interessante destacar que 34,2% realizarão suas compras em shopping centers da Região Metropolitana do Recife, enquanto outros 25,7% indicaram o comércio ambulante como alternativa e apenas 7,4% pretendem utilizar a internet para fazer compras no fim de ano.

METODOLOGIA - Entre os 360 consumidores entrevistados, a maior proporção era de mulheres, que expressaram 68,5% das opiniões, restando 31,5% aos consumidores masculinos. Os consumidores da classe D abrangiam 55,9% das pessoas consultadas, a classe E correspondeu a 27,1%. As classes C, B e A expressaram, respectivamente, 12,1%, 4,0% e 0,8% das opiniões entre os consumidores na sondagem.

Quanto ao nível de escolaridade dos entrevistados, 32,5% deles concluíram regularmente o ensino médio completo e 25,2% possuíam ensino médio incompleto (15,1%) ou ensino fundamental completo, seja este regular (9,0%) ou supletivo (1,1%). Os analfabetos representaram apenas 1,1% entre os consultados e 9,8% não concluíram o ensino fundamental.


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