10 de março de 2014

Coronéis devoradores de filhos: uma conversa para boi dormir.




A briga eterna entre vermelho e amarelo serve apenas para fortalecerem um ao outro, pois esse conflito é condição da própria existência dos dois. Quando ouvimos hoje alguém perguntar “você é do vermelho ou do amarelinho?”, “você prefere quem rouba muito mas faz, ou prefere quem rouba pouco e faz pouco?”, “você prefere um coronel ou um latifundiário?”. Ora, nessa circunstância, temos que desconfiar da própria pergunta: e quem é a favor disso tudo?

Está mais que provado que a briga entre Aglailson e Elias sempre foi uma falsa briga. É como se diz: “os que não querem criticar os amarelinhos, também não devem falar dos vermelhinhos”.

Na verdade, deveríamos pensar esse antagonismo “para inglês ver”, colocando em perspectiva o que é sintomático, o que é contraditório e o que é inconsistente nisso tudo em Vitória de Santo Antão.

Por exemplo: deveríamos lembrar que Elias Lira não teria sido prefeito, sem que o primo de Aglailson, Dr. Ivo, tivesse escolhido ele. Também não podemos deixar de lembrar, que Elias Lira só voltou à prefeitura, quando outro primo de Aglailson, Henrique Queiroz, o ajudou nas eleições. Ou seja, os amarelinhos sempre estão com alguma coisa faltando para chegar ao poder, e só conseguem quando “parasitam” a mesma família, que eles insistem em se dizer contra.

Desse modo, a reação de nojo dos amarelos em relação aos vermelhos é uma reação falsa. Elias Lira depende de Aglailson e Henrique para sobreviver. Se Aglailson ou Elias estivessem sozinhos em Vitória de Santo Antão, eles iriam se enfraquecer lentamente, pois não teriam um ao outro para se fortalecerem.

Ante o exposto, vamos pensar o que tem acontecido recentemente em Vitória de Santo Antão:

Aglailson Pai se divorcia do filho, para poder refazer uma aliança com o primo (aquele que elegeu o atual prefeito nas últimas eleições). A aliança pretende forjar a metáfora de um Titã, o Saturno da mitologia romana, que engolia os próprios filhos ao nascerem, pois tinha medo de perder o trono: de igual modo, Aglailson diz se juntar a Henrique para castrar o seu próprio filho, Júnior, e de quebra devorar a cria recente dos amarelinhos, Joaquim (ambos pretendem concorrer para deputado estadual).

Na mitologia, um dos filhos sobrevive e mata o próprio pai, se tornando o Deus supremo. Mas não se enganem, pois o perverso filho dessa nova/velha aliança não parece ser nem Júnior, nem Henrique e nem Joaquim. O filho desse consórcio perverso é a perpetuação da mentirosa e velha oposição (vermelho e amarelo) que vai insistir em continuar.

Vejamos: quando Aglailson e Henrique declararam como inimigos os amarelinhos e a própria família (júnior), eles deram um novo gás para àquele antagonismo que parecia ter seus dias contados. E a partir de agora, vão poder anunciar nas ruas novamente: “os papais voltaram”, enquanto os amarelinhos vão bradar “vamos eliminar essa família”. É a mesma briga de sempre, mas que agora se tornará mais cruel e cínica do que antes: o inimigo a ser alimentado serão seus próprios filhos.

Sendo assim, quando alguns eleitores decidiram votar em Elias ao invés de Aglailson, contando que o atual prefeito iria definhar sozinho, queriam que as eleições de 2016 fossem as primeiras eleições “abertas”, depois de 50 anos, em nossa cidade. Ledo engano. A velha e mentirosa oposição tende a se perpetuar, senão com os filhos dessas famílias, será com alguém que essa mesma elite vai ajudar a eleger.
Fiquem atentos.

Do Aposente um Vereador Vitoriense


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