26 de maio de 2014

Pitú aciona advogados contra a 'Pitúconha'


Uma matéria divulgada na manhã desta sexta-feira (23) pela Folha de S. Paulo tem dado o que falar nas redes sociais. A 531 km do Recife, precisamente no município de Cabrobó, uma cachaça misturada com maconha, batizada como “Pitúconha”, está sendo investigada pela Polícia Federal. A bebida é uma mistura a raiz da erva com a aguardente tradicional.

Ao LeiaJá, a PF confirmou a existência do produto, que vem sendo produzido artesanalmente no município. De acordo com a reportagem da Folha, a cachaça é vendida na cidade em doses, que custam apenas R$ 1, e também em garrafas, que podem ser encontradas em bares ou estabelecimentos específicos de bebidas, no valor de R$ 30. 

Com o nome de “Aguardente de cana adoçada”, o criador da bebida ainda brinca no rótulo, contradizendo as propagandas governamentais que incentivam condutores a não beberem antes de dirigir. “O Ministério do Transporte adverte: o perigo não é um jumento na estrada. O perigo é um burro no volante”, diz a embalagem. 

Como o nome da bebida faz referência à uma marca de aguardente famosa no Estado, a Pitú, nossa reportagem entrou em contato com a empresa sediada em Vitória de Santo Antão. Através da assessoria, a empresa afirmou que o setor jurídico foi acionado nesta sexta (23) e já está está tomando medidas cabíveis.

LeiaJá entrou em contato ainda com a delegacia de Cabrobó para ter mais detalhes sobre a comercialização do produto, que seria ilegal segundo a PF. Porém, o delegado titular do município, Alex de Sá Matias, informou que “não tem conhecimento algum sobre a bebida”. 


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